28/03/2012

Urso Pardo


A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!


Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.

Hoje: Urso Pardo


Foto: Net

Nome Científico: Ursus arctos
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae

Distribuição e Habitat :
Encontram-se na Europa (cordilheira Cantábrica, Pirenéus, Escandinávia, Alpes e Cárpatos), na América do Norte e na Rússia. Vivem em florestas de coníferas, em regiões montanhosas e na tundra.

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Identificação:
Têm o corpo pesado e robusto, cauda curta e patas fortes com cinco garras não retrácteis, que podem atingir os 10 cm nas patas anteriores e são utilizadas para escavar o solo em busca de alimento ou de abrigo, para pescar, para trepar e para defesa. A cabeça é larga com orelhas curtas e arredondadas e o focinho é comprido. <

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As dimensões e peso destes animais dependem da localização geográfica, da altura do ano, da disponibilidade alimentar, do sexo e da idade, mas os animais maiores tendem a ser encontrados a norte da área de distribuição da espécie. No Outono, atingem o peso máximo devido às reservas de gordura acumuladas (os machos podem chegar a pesar 780 kg). As fêmeas são bastante mais pequenas e leves que os machos. A pelagem é normalmente castanho-escura, embora existam variações entre os tons castanho-claro e negro. É mais densa no Outono e mais leve no início do Verão. Os juvenis apresentam, normalmente, uma banda amarelada em torno do pescoço.

Foto: Net

Hábitos:
São animais solitários, embora se possam reunir de forma relativamente pacífica em locais onde o alimento seja abundante, como acontece durante a época da desova do salmão, no Santuário de caça do rio MacNeil, no Alasca.


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Os territórios dos machos sobrepõem-se aos de várias fêmeas (que são mais pequenos) e de outros machos. As marcações de território são conseguidas por meio de raspagens na casca das árvores, nas quais esfregam as costas, deixando pêlos e odores. Recolhem-se durante o Inverno numa cavidade subterrânea forrada com vegetação seca ficando num estado letárgico. Este está relacionado com a escassez de alimento nesta altura do ano, uma vez que é necessária bastante energia para manter a temperatura do corpo elevada. Assim, a temperatura do corpo, a velocidade dos batimentos cardíacos e a taxa metabólica são reduzidas de forma a poupar energia, sendo a sobrevivência garantida apenas a partir das reservas de gordura acumuladas no Verão e no Outono; e embora percam muito peso à medida que vão utilizando estas reservas, a sua massa proteica permanece geralmente constante ou vai diminuindo apenas gradualmente, o que é um factor essencial para a sua boa condição vital.


Alimentação:
São principalmente vegetarianos, mas a sua dieta é omnívora e muito diversificada. Exibem uma grande perícia na manipulação de objectos quando procuram alimento. Alimentam-se de herbáceas, frutos, raízes, sementes, insectos, mel, peixe (truta, salmão), ovos e juvenis de aves, roedores, veados, renas, alces e gado doméstico.


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Reprodução:
Na época de reprodução, entre Maio e Julho, há lutas entre os machos e formam-se casais por curtos períodos de tempo. A gestação dura sete a oito meses e de Janeiro a Março, nascem dentro da toca uma a três crias (normalmente duas crias gémeas), com os olhos fechados, sem pêlo e com 10% do peso que seria de prever pelo tamanho da fêmea, ou seja 400 a 500 g.


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O curto período de gestação está relacionado com o risco para a sobrevivência da mãe e das crias que está associado ao grande dispêndio de energia com a gestação e o início do aleitamento, num período em que a fêmea subsiste apenas à custa das reservas de gordura que acumulou e também com a vantagem de os nascimentos ocorrerem um pouco antes do início da Primavera, na qual o alimento é mais abundante. Os juvenis são desmamados com cerca de um ano e meio e permanecem com a mãe até aos três a quatro anos de idade, aprendendo com ela as técnicas necessárias à sua sobrevivência futura como adultos solitários, pelo que as ninhadas têm três anos ou mais de intervalo. Os ursos-pardos atingem a maturidade sexual entre os quatro anos e meio e os sete anos. No entanto, os machos só atingem o tamanho necessário para se tornarem reprodutores aos oito a 10 anos de idade. A sua longevidade no habitat natural é de 20 a 25 anos.

Principais ameaças:
A espécie não está globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza), mas a sua área de distribuição actual é muito restrita e apenas uma fracção da original. Apesar das suas excelentes características adaptativas, tais como a versatilidade da dieta, a curiosidade e a rápida aprendizagem, a normalmente baixa densidade populacional, associada à grande dimensão do território de que necessitam e a lenta maturação sexual (principalmente no caso dos machos) são factores que dificultam a recuperação das populações. A perda de habitat é um factor muito importante de ameaça à espécie, pois os ursos-pardos requerem muito espaço de forma a manter a variabilidade genética e evitar a consanguinidade. A maioria das reservas não é suficientemente grande e estes animais são difíceis de reintroduzir, por falta da necessária experiência de sobrevivência das fêmeas e das crias.

Foto: Net

Fontes e Fotos: Wikipedia; National Geographic; Portlasaofrancisco; treknature; Enciclopédia a Vida Animal; outros


10 comentários:

  1. Precisamos respecter o ciclo natural da vida...beijo Lisette.

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  2. Olá Maria,
    Lindas imagens.
    Ótima semana e bjs

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  3. Bom dia Maria!
    gostei muito de conhecer um pouco mais sobre os "ursos".
    Obrigada.
    beijinho

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  4. Maravilhoso, elucidativo e interessante!!!beijos,chica

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  5. Bom dia querida amiga!!
    Abraço de urso para voce.
    beijão

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  6. Oi Maria, lindos esses ursos, adorei!
    Beijos

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  7. Lindo como sempre!
    As coisas que eu aprendo contigo minha querida.

    Beijinho e uma flor

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  8. Li com atenção esta sua dissertação e os ensinamentos nela contidos, que nos sensibilizam para a protecção da natureza de forma a conservar a sua biodiversidade.
    Bjis

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  9. Excelentes postagens Maria, o que eu aprendo com elas!!
    Bjs

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  10. obrigado otimo para meu trabalho escolar ...

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