31/07/2012

Sete Luas




Há noites que são feitas dos meus braços
e um silencio comum às violetas
e há sete luas que são sete traços
de sete noites que nunca foram feitas

Há noites que levamos à cintura
como um cinto de grandes borboletas
E um risco a sangue na nossa carne escura
de uma espada à bainha de um cometa

Há noites que nos deixam para trás
enrolados no nosso desencanto
e cisnes brancos que só são iguais
à mais longinqua onda de seu canto

Há noites que nos levam para onde
o fantasma de nós fica mais perto:
e é sempre a nossa voz que nos responde
e só o nosso nome estava certo.


Natália Correia




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27/07/2012

Cavernas de Ajanta


As cavernas de Ajanta localizam-se no Estado Indiano de Maharashtra, perto de Jalgaon, ao lado da aldeia de Ajinṭhā.

Foto: wikipedia_Freakyyash

Foram declaradas Património Mundial da UNESCO em 1983.


Foto: wikipedia_Author C .SHELARE

Esculpidas na rocha vulcânica de basalto, os artesãos foram meticulosamente cinzelando pouco a pouco a rocha,talhando as colunas em lugares estratégicos e criando vários quartos dentro da rocha.

As paredes e os tetos foram maravilhosamente decorados e com aplicações de gesso criaram pinturas coloridas.




A maioria das pinturas de inspiração budista tem mais de 1500 anos. A caverna mais antiga remonta ao século II antes de Cristo. Algumas delas são Viharas ou monastérios, grandes câmaras com quartos pequenos que conduziam para fora da sala principal e era onde viviam os monges. Alguns destes quartos tem camas de pedra talhada, com uma almofada na qual o monge podia descansar sua cabeça.

O resto das cavernas são Chaityas ou templos, muito similares as catedrais cristãs, com tetos abobodados e com vigas de madeira que se cruzam em nervuras, com pilares de pedras decorados, e na nave central uma grande estátua de Buda.

No século XVII, o Budismo começou a desaparecer, e lentamente Ajanta foi esquecida.

Depois de vários séculos, em 1819 um oficial britânico para a Presidência Madras, John Smith, da Cavalaria 28, enquanto andava à caça de tigres, descobriu acidentalmente a entrada para um dos templos da caverna.


Foto: www.indiacitytrip.com

Intrigado pelo visual de uma formação fora do comum, o seu grupo aventurou-se a ir mais baixo para descobrir no meio de um emaranhado mato, Ajanta.

A caverna era desde há muitos anos apenas o lar de pássaros, morcegos e um covil para outros animais maiores. O capitão Smith marca aí a sua presença assinando o seu nome e a data em estavam, num dos pilares.

Logo após esta descoberta, as Cavernas de Ajanta tornaram-se famosas pelo seu exótico cenário, pela sua impressionante arquitetura. Uma obra histórica, que há muito se encontrava esquecida.


A primeira caverna foi construída no extremo leste da escarpa em forma de ferradura. Pensasse que seja uma das últimas cavernas a ter sido começada no local na fase Vākāţaka. Embora não haja nenhuma evidência epigráfica, tem sido proposto que o Imperador Harishena Vākāţaka pode ter sido o benfeitor desta caverna, a melhor preservada. Cada parede do interior da sala tem cerca de 12 m de comprimento e 6,1 m de altura. Doze pilares fazem uma colunata quadrada, suportando o tecto e criando corredores espaçosos ao longo das paredes.

A segunda caverna é suportada por pilares robustos, ornamentadas com desenhos. O salão tem quatro colunas que sustentam o teto. Cada braço ou colunata do quadrado é paralela às respectivas paredes da sala, fazendo um corredor entre os dois. Os capitais são esculpidos e pintados com vários temas decorativos que incluem formas ornamental, humanos, animal, vegetal e semi-divina.


Foto: wikipedia_deysandip

As pinturas aparecem em quase todas as superfícies da caverna, excepto no chão. As narrativas pintadas dos contos de Jataka são representadas apenas nas paredes, são de natureza didática, destinadas a informar sobre os ensinamentos do Buda e da vida através de renascimentos sucessivos.

A quarta caverna é o maior mosteiro planeado numa escala grandiosa, mas nunca finalizado. Uma inscrição no pedestal da imagem de Buda menciona que era um presente de uma pessoa chamada Mathura, a forma de escrita pertence ao século 6 AD.


A Caverna 9 é parte do coração do complexo de Ajanta, é uma das primeiras salas de oração. É notável pelas suas janelas em arco que permitem que a luz solar seja suavemente difundida pela caverna.


Foto: wikipedia_Marcin Bialek

A caverna 10 é considerada a mais antiga caverna de Ajanta, data do século 2 aC e sua parede esquerda tem o mais antigo mural de um príncipe adorar uma árvore Bodhi.

A Caverna 16 tem dois elefantes esculpidos em cada lado da entrada. Pensa-se que este poderia ter sido a entrada original para as cavernas. O destaque desta caverna é a pintura, "The Dying Princess".


Foto: Net

A caverna 19 é uma chaityagriha e está repleta de esculturas de Buda. É considerada como um dos melhores exemplos da arte budista e tem sido chamada de "arca do tesouro do escultor".

Existem no total 30 cavernas, do grupo final a mais notável entre elas é Caverna 26, que exibe a magnificência da arte escultural da época. É aqui que se encontra a estátua do Buda reclinado com os olhos fechados como se estivesse adormecido.

Desde a sua redescoberta, houve imensos esforços para restaurar e conservar estas cavernas, especialmente as suas preciosas pinturas.


Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.indiacitytrip.com/; http://virtualtourist.com/; http://www.sacred-destinations.com/; http://www.indianetzone.com/; TreakEarth; Flickr; outros.


* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.

Photographs without the authors’ names are because I could not identify them. If they are yours, please contact me and I will put immediately your name, or remove them, if that is your wish. It is not my intention to break authors rights.




Poderá ver este post completo no meu blogue de viagens “Viajar é alargar os nossos Horizontes” em: Cavernas de Ajanta

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25/07/2012

Viver - Poema de Carlos Drummond de Andrade


Mas era apenas isso,
era isso, mais nada?
Era só a batida
numa porta fechada?

E ninguém respondendo,
nenhum gesto de abrir:
era, sem fechadura,
uma chave perdida?

Isso, ou menos que isso
uma noção de porta,
o projecto de abri-la
sem haver outro lado?

O projecto de escuta
à procura de som?
O responder que oferta
o dom de uma recusa?

Como viver o mundo
em termos de esperança?
E que palavra é essa
que a vida não alcança?

Carlos Drummond de Andrade



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24/07/2012

♫ Emma Shaplin ♫ Cuerpo Sin Alma







"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição." (Aristóteles) 






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23/07/2012

O Final de uma etapa com a Entrega do diploma


Há locais que nos marcam para sempre, durante quase 20 anos caminhei para o Externato S. Miguel Arcanjo, primeiro com a minha filha Diana e posteriormente com o meu filho Pedro.






Esta instituição foi para eles a sua segunda casa, um local extraordinário pela qualidade de ensino, pelo profissionalismo e simpatia de todas as pesssoas que lá trabalham, pelas excelentes condições que oferece desde salas amplas, recreios separados consoante as fachas etárias, espaços verdes e ainda uma ótima piscina.






O Pedro foi para o Externato S. Miguel Arcanjo com apenas 4 meses de vida, terminou agora mais uma etapa da sua vida, este foi o último ano no colégio.







A capela do colégio é um espaço harmonioso, moderno, com lindos vitrais, um local que se torna ainda mais especial por nele estarem contidos os sonhos e alegrias de tantas crianças que por lá passam.






No dia 12 de Julho, realizou-se nesta linda capela a entrega do Diploma do 6º ano. Foi um momento muito especial para todos, professores, Irmã  Amélia, pais e familiares e acima de tudo para aqueles meninos e meninas que estavam felizes e orgulhosos por mais esta etapa concluída.




Deixo o meu sincero agradecimento a este excelente Colégio, e não menosprezando de maneira nenhuma os outros professores, pois todos são ótimos profissionais, vai no entanto, o  meu sincero obrigado e reconhecimento ao professor Alvadia, um brilhante educador.




O final deste dia tão especial culminou com um jantar.




Que Nossa Senhora de Fátima e Jesus Cristo acompanhem o meu filho e todos os meninos e meninas na nova caminhada que vão seguir.




"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos." (Eleanor Roosevelt)


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22/07/2012

O Verbo de Deus




Queres saber de que cor
são os sonhos de Deus?
Volta a olhar o mundo
pela primeira vez.

Pois o verbo de Deus
acampou entre nós.
Pois o verbo de Deus
acampou entre nós.

Queres saber o lugar
da morada de Deus?
Volta a olhar o homem
Pela primeira vez.

Queres saber o segredo
do coração de Deus?
Volta a olhar o amor
Pela primeira vez.


Poema Religioso



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21/07/2012

Um ABRAÇO


Meus amigos Hoje tinha outro post mas tive uma semana bem dificil e acordei precisando de receber e dar um abraço para aliviar o meu cansaço, o meu stress, a minha alma e para sentir o conforto, a leveza e o carinho que dá um abraço de amigos.





Para TODOS os AMIGOS que divaguem por este meu cantinho deixo esta rosa, um poema e um abraço com alma e coração.




Abraço...
Podemos abraçar
Uma causa uma pessoa
Abraço é abraço
É cingir e cercar
É não sentir espaço

Abraçar uma causa
É o que nos faz sentir
Que quem luta acredita
E nunca deve desistir

Abraçar uma criança
Transmitir-lhe carinho
É dizer-lhe com os braços
Que nunca estará sozinho

Abraçar um amigo
Com toda a fraternidade
E como dizer estou aqui!
Para a toda a eternidade

Abraçar um amor
Com toda a compreensão
É desatar todos os nós
E fazer um laço de união

Vamos assim abraçar
Uma criança, uma causa
Um amigo e o nosso amor?
Custa tão pouco abraçar...
Acreditem não dá dor!


Desconheço autor


Neste mundo virtual envio nas asas da amizade um abraço bem apertadinho para TODOS os que necessitem ou apenas queiram sentir o Poder Amigo de um Abraço.




"Onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço." (Martha Medeiros)

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20/07/2012

Bauhinia - Charme e Beleza

Foto: Pessoal


A Bauhinia, pertence ao género da família das leguminosas (Caesalpinioideae), que contem mais de 200 espécies, podendo ser árvores, arbustos ou trepadeiras.

As Bauhinias receberam este nome em honra dos irmãos Caspar e Jean Johannes Bauhin, botânicos suiços do século 16-17.


Foto: Pessoal

Foto: Wikipedia_Pinus

Muitas espécies são amplamente plantadas nos trópicos como as árvores de orquídeas, especialmente no norte da Índia, Vietnam e sudeste da China. Nos Estados Unidos da América, florescem no Havaí, costa da Califórnia, Texas, Louisiana e Flórida.

Normalmente as árvores de Bauhinia podem atingir uma altura de 6-12 m e os seus ramos espalharam-se para fora entre 3-6 m. As folhas são lobadas geralmente de 10-15 cm de diâmetro.


Foto: Pessoal


As flores têm cerca de 7,5-12,5 cm de diâmetro, e dependendo da espécie as flores de Bauhin podem ser em tons de vermelho, rosa, roxo, laranja ou amarelo, e são muitas vezes perfumadas.


Foto: wikipedia_JMK

A árvore começa a florescer no final do inverno e muitas vezes continua a florescer em início do verão.


 Foto: Pessoal

A Bauhinia blakeana ou como também é conhecida a árvore orquidea, bauhinia-de-hong-kong e pata-de-vaca, é endêmica e originária de Hong Kong, sendo simbolo da sua bandeira. É estéril (não produz semente), e é um híbrido entre Bauhinia variegata e Bauhinia purpúrea.

A Bauhinia forticata, é também chamada mororó, pata-de-vaca e pé-de-boi. É uma árvore brasileira nativa da Mata Atlântica e de outros biomas.

A Bauhinia monandra é uma árvore anã e o nome da espécie 'monandra' refere-se ao facto de possuirem apenas um estame. Floresce no inverno e início da primavera. A floração é espectacular, a árvore fica coberta de flores que parecem orquídeas. As flores dão origem a vagens que amadurecem no outono.


Foto: Pessoal


O nome popular pata-de-vaca vem das suas folhas se assemelharem ao casco de uma vaca. As suas flores das Bauhinia são lindas e muito vistosas, sendo bastante utilizadas em paisagismo e arborização urbana, como parques, alamedas e jardins, zonas comerciais e residenciais.



Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.onlineplantguide.com/; www.fazendacitra.com.br/; http://www.cuidar.com.br/; davesgarden.com/; TrekEarth; fotos pessoais, outros


Foto: Pessoal


"Fiz a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores." (Cora Coralina)
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18/07/2012

Bwindi Impenetrable National Park


O Bwindi Impenetrable National Park localiza-se à beira do Vale do Rift, na junção da planície e das florestas de montanha, no sudoeste do Uganda na África Oriental, junto à fronteira com a República Democrática do Congo.


Foto: http://www.rwandaprimatesafaris.com


Abrange uma área de 32.000 hectares e é conhecido pela sua excepcional biodiversidade, tendo sido inscrito pela UNESCO, em 1994, como Património da Humanidade.




Em 1932, os sectores norte e sul do actual parque foram declarados Reservas Florestais da Coroa de (Kasatora e Kayonza) e, em 1948, as duas reservas foram juntas na Reserva Florestal Impenetrável da Coroa. Em 1961, a reserva foi declarada um santuário de vida animal e finalmente, em 1991 foi declarado Parque Nacional.




O parque é assim composto por dois blocos de floresta que são conectados por um pequeno corredor de floresta, sendo caracterizado por colinas íngremes, intersectadas por rios e vales estreitos.


Foto: http://mrpeteradams.wordpress.com

A sua altitude varia entre 1190 a 2607 metros acima do nível do mar, e cerca de 60% do parque tem uma elevação acima de 2000 metros. O ponto mais alto é Rwamunyonyi na margem leste do parque. A parte mais baixa do parque está localizado na sua ponta mais setentrional.

Tem clima tropical, sendo o pico das chuvas de Março a Abril e de Setembro a Novembro. A floresta desempenha um papel importante na regulação do ambiente da área externa do parque.


Foto: Rebecca Yale

A floresta tem o nome “impenetrável” devido à densa cobertura de ervas, lianas e arbustos dos seus vales. É acessível somente a pé.


Foto: http://www.birdingreports.nl/

Bwindi Parque Nacional é uma floresta muito antiga, um dos ecossistemas mais ricos em África, e a diversidade de espécies é uma característica do parque.

O parque tem um papel essencial na conservação da fauna Afromontane, especialmente em relação às espécies que são endémicas das montanhas da secção ocidental do Vale do Rift.


Foto: http://www.bestourism.com

Bwindi fornece o habitat para mais de 200 espécies de borboletas, cerca de 120 espécies de mamíferos, 214 espécies de aves da floresta (cerca de 340 espécies no total), 27 espécies de rãs, lagartixas e camaleões e muitas outras espécies.

Doze espécies de aves, um primata e 3 espécies de borboletas existem apenas em Bwindi ou nas florestas vizinhas . Encontram-se também aqui espécies ameaçadas de extinção, como o chimpanzé oriental, Pan troglodytes schweinfurthi, o elefante africano Loxodonta africana e a borboleta africana gigante, Papilio antimachus.




O gorila de montanha é um dos animais mais famoso de Bwindi, situando-se aqui cerca de um terço da população mundial dos gorilas de montanha (cerca de 300 de um total de 650).

Existem quatro grupos de gorilas: o Grupo de Mubare, o Grupo de Habinyanja, o Grupo de Rushegura, e o Grupo de Nkuring. Eles movimentam-se muito e para muito longe, o que pode levar de 15 minutos a um dia para poderem ser observados.


Foto: Paul Souders/Corbis

Para além da observação dos gorilas, Bwindi é um paraíso para observadores de pássaros, principalmente nas áreas em volta de Ruhija e Buhoma, sendo possível identificar várias espécies ao longo de um dia.




Relativamente à flora, Bwindi está entre as florestas mais diversificadas da África Oriental, com mais de 200 espécies de árvores e mais de 100 de fetos, bem como mais de 1.000 espécies de plantas floridas, incluindo 163 espécies de árvores e 104 espécies de samambaias.


Foto: http://www.mondberge.com


A floresta é uma área importante de captação de água. Com uma geologia geralmente impermeável subjacente, onde a água flui principalmente através de estruturas de grandes falhas, infiltração de água e aquíferos são limitadas. Grande parte da chuva do parque faz córregos, ea floresta tem muito de uma rede densa de córregos.

Os principais rios que nascem no parque são o Ivi, Munyaga, Ihihizo, Ishasha, e os rios Ntengyere, que fluem para o lago Edward.

São vários os lagos e cascatas existentes na floresta.


Foto: http://www.wildherps.com/


Do ponto de vista da herança cultural, apesar de não se terem encontrado sítios arqueológicos dentro do parque, pensa-se que a região tenha sido ocupada desde há 37 mil anos, havendo evidência de desmatamento agrícola de há 4800 anos, provavelmente devido à presença dos Batwa que, apesar de serem caçadores-recolectores, já manipulavam a vegetação com o fogo.


Foto: © Pichugin Dmitry/Shutterstock.com

Poderá ver este post completo no meu blogue " Viajar é Alargar os nossos Horizontes " em: Bwindi Impenetrable National Park

Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.ugandatouristguide.com/uganda-national-parks/bwindi-national-park.html; http://www.guideforafrica.com/uganda/bwindi-park.html; http://www.rebeccayale.com/2011/07/waterfall-hike-in-bwindi-national-park.html; http://wikitravel.org/pt/Parque_Nacional_Impenetr%C3%A1vel_de_Bwindi;http://www.bestourism.com; http://rarefinch.com; http://www.4gress.com; outros Net

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